segunda-feira, 30 de julho de 2012

Poema: Harmônico:

Harmônico:


Tenho daqueles que-encontro sem
que o tempo tenha mi dado à chance de-zer tudo diferente

Mais tem muita gente sol deixando o tempo passar sem se
reciclar e vem tudo de novo e o nosso povo sempre a batalhar.
O seu pão de cada dia com toda harmonia que a vida dá.

Mais si deus quiser tudo vai da pé.
Vou sempre com muita fé no meu criador
prá apagar a dor deste meu cantar.

Às vezes eu acho que sai do cacho de cabeça
pra baixo e sem a menor imunidade musical.
Pois a melodia me contamina como a menina a cantarolar.

sábado, 28 de julho de 2012

Poema: Ontem...



Do ontem nada posso mudar, pois lá não posso voltar.

Do amanhã nada posso pegar, pois nada sei de lá.

Mas no hoje tudo posso.

Pois é tudo que tenho...

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Poema: Força em movimento.

Força em movimento:


Entre o caos natural e uma esperança distante,
 os novos senhores em seus palacetes discutem
mais uma possibilidade de ganho.

Enquanto vidas se misturam nos escombros da
inconseqüência, os barões do poder arquitetam
seus novos planos de ações a seu favor.

Como podemos ser tão solidário na tragédia,
mais ao mesmo tempo não somos capazes de
nos comprometermos para evitá-las,vidas são
interrompidas por nossas incapacidades de enxergar o obvio.

Porque a força que nos consome é a mesma que nos
alimenta como a doce e incontrolável natureza em movimento.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Enquanto Deus Dormia: Poema; Propriedade.

Enquanto Deus Dormia: Poema; Propriedade.: Propriedade: A poesia nunca é propriedade do autor e sim dor leitor, que apesar de perde-se no tempo. A essência da criação, sempre ...

Poema; Propriedade.

Propriedade:


A poesia nunca é propriedade do autor e sim dor leitor,
que apesar de perde-se no tempo.
A essência da criação, sempre será compartilhada,
e o mesmo sentimento do desejo mutua.
A poesia é como uma pintura em evolução onde a tinta nunca seca,
a tela nunca está completa e as criações se eternizam por todo o sempre.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Crônica: A Revolução dos mortos.


       Enquanto os filhos da burguesia influente eram convidados a se retirar do país, os mesmo filhos da pátria operária e desafortunada eram massacrados em praça publica ou simplesmente torturados nos porões e corredores dos insolentes.
Como é sarcástica a capacidade dos bravos exilados brasileiros que se alto intitulam mártires da ditadura militar.
Será que em suas longínquas memórias eles serão capazes de acender as suas lembranças dos bravos cidadãos que enquanto eles debutavam seus olhares sobre a cultura estrangeira, estes bravos heróis esfacelavam seus espíritos em defesa de um ideal nacionalista, diante a imensa mão de ferro dos donos do poder. Quando é que todos vão se der conta, que só os filhos da burguesia eram exilados. Quantos serventes de pedreiros, mecânicos, eletricistas ou varredores de ruas foram exilados em Londres, Paris, Nova Iorque etc. Até quando vão ladear heroísmos se todos eram na verdade privilegiados pelas suas condições social do momento, e nunca ousaram realmente a desafiar a ordem estabelecida.
         Onde está à justiça à memória dos mortos, ou será que terão eles de se levantar de seus túmulos para fazer a revolução dos mortos por justiça as suas memórias.
Será que vamos todos continuar a utilizar os nobres meios de vivermos eternamente do heroísmo alheio com a grande benevolência dos hipócritas. Até quando os verdadeiros baluartes desta imensa pátria vão se resignar e assistir aos deleites deste bando de hipócritas que saqueiam os cofres públicos se alto intitulando defensores da democracia.
Que democracia é esta onde os homens que dão o seu suor e sangue para construí-la só recebem as migalhas, enquanto os senhores do poder, se deleitam em caviar nas poltronas da tranquilidade.